Mesmo ferindo as rosas que eu trouxe pra você, mesmo batendo com desprezo na minha porta de madrugada, mesmo colocando um saco plástico no meu coração sufocando-o. Eu te quero mesmo assim.
Te perdoo por ter tanto de mim e usar tão pouco. Me usa, me reescreve, me coloca no lugar, me tira desse lugar, me coloca no seu coração.
Desistir no meio do caminho, te colocar no colo e carregá-la nas costas até o caminho certo, até o caminho da minha casa.
Amar-te na doença, odiar-te no desespero da noite que me cala os gritos. Sussurra no meu ouvido que amar no desespero é quase querer que o desespero continue. E quero.
Porque te amo quando me sinto o ar, eu sou o teu ar até o final da vida. Te perdoo quando entras em colapso e prende a respiração me fazendo ser necessária para 1 bilhão de pessoas e ignorada por quem deveria abrir as artérias e me respirar e inspirar.
R-e-s-p-i-r-a-r e i-n-s-p-i-r-a-r. Eu te quero mesmo assim.
Quando minhas palavras são ignoradas pela sua escuridão. Quando você não entra no abrigo do meu desespero. Eu te amo. Quem não amaria? Você.
fonte:
desvantagensreblogoulisbelando

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