domingo, 16 de junho de 2024

Roupa nova

Teve dia que eu não conseguia, nem ver,vestir, ouvir! Pensar mo amor me dava alergia, gatilho, tristeza... Felizmente o amor MAIOR venceu, o amor Autestima o amor de verdade que acompanha a gente, desde o berço e nos lembra a todo instante, que somos instantes, e que não vale a pena, viver na mágoa, na dor da frustração. Perde quem não ama, quem não retribui, quem não vibra, com o perfume da roupa nova do encontro, com a música, com o beijo, com a dança com vida repleta de amor e possibilidades de vida, muita vida de amor em abundância!

Bicho de sete cabeças

Não dá pé! Não tem pé, nem cabeça... Não tem ninguém que mereça! Não tem coração que esqueça... Não tem jeito mesmo, não tem dó no peito. Não tem nem talvez ter feito, o que você me fez... Desapareça! Cresça e desapareça! Não tem dó no peito, não tem jeito, não tem coração que esqueça, Não tem ninguém que mereça,não tem pé, não tem cabeça! Não dá pé, não é direito! Não foi nada, eu não fiz nada disso, e você fez um bicho de sete cabeça... O que você me fez... Desapareça! Cresça e desapareça! Não tem dó no peito, não tem jeito,no tem coração que esqueça! Não tem ninguém que mereça...não tem pé,não tem cabeça! Não dá pé, não é direito! Não tem pé, nem cabeça! Não tem ninguém que mereça! Não tem coração que esqueça... Não tem jeito mesmo (Não tem coração que esqueça). Não tem dó no peito (Não dá pé, não é direito). Não tem nem talvez ter feito ( Do tipo, não foi nada). Bicho de sete cabeça Bicho de sete cabeça Compositores: Jose Ramalho Neto / Geraldo Azevedo De Amorim / Renato Da Rocha Silveira

terça-feira, 18 de abril de 2023

Extraordinário!

O amor é um ato revolucionário! Quem vive amando, dando amor e sendo amado, e colhendo o que lhe é oferecido, e a si mesmo se coloca ofertado. Se este está nu, veste o manto sagrado, que ao que ama o infinito faz vestido, de Deus e os deuses, sim, é o mais querido, mesmo no escuro, seu sentir é iluminado! O amor é um ato revolucionário, por estados e religiões temido quem pelo amor é pertencido,a si governa e só a ele é confessado, quem ama, ao andar, cria sua estrada,e em seu voo vê as planícies prazerosas, e no cume das montanhas alterosas Toca em gozo a rosa viva imaculada! Não será jamais pelo mal tocado, seu eu profundo não é nunca profanado, só mesmo o tolo nega do amor o apostolado, e a seus apóstolos diz que vivem em pecado... O amor é um ato revolucionário! A besta humana torna em anjo apascentado, em amoroso afia o espírito mais irado! O corpo e a alma, um no outro, todo e tudo. Quem ama fala ao mundo mesmo mudo, seu pulso é a pulsação do Universo em dança nas inquietações da guerra insana, a paz alcança, quem traz a lança do amor e seu escudo!

sábado, 4 de dezembro de 2021

Te amo assim

Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio ou flecha de cravos que propagam o fogo: amo-te como se amam certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma. Te amo como a planta que não floresce e leva dentro de si, oculta a luz daquelas flores, e graças a teu amor vive escuro em meu corpo o apertado aroma que ascendeu da terra. Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não sei amar de outra maneira, senão assim deste modo em que não sou nem és tão perto que tua mão sobre meu peito é minha tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho. Pablo Neruda NERUDA, P. Cem Sonetos de Amor. Porto Alegre: L&PM, 2006.